terça-feira, 24 de maio de 2011

Mesinha de Cabeceira #13

de 24 maio 2011



Hoje trago: «Ilusão Perfeita» de Jodi Picoult
«Caminhos do Coração» de Helena Sacadura Cabral
e «Vento Suão» de Rosa Lobato de Faria





Nesta altura que estou de volta às páginas do meu próprio livro, não tenho tempo de ler o que se tem publicado, mas não deixei de dar uma espreitadela à montra da livraria do costume [Livraria Dharma] para dar a conhecer aos nossos ouvintes o que podem levar para a mesinha de cabeceira.
Assim, como sugestão, hoje trago 3 livros:

De uma autora que já falei nestas crónicas, JodiPicoult escolhi “Ilusão Perfeita”. Desta vez fala-nos de uma mulher, de um actor de um famoso actor de Hollywood, que acorda amnésica e ferida num cemitério, sem se lembrar quem é ou o que se passou. Quando muito mais tarde começa a lembrar o passado e o que sucedeu, vai levantar o véu de um segredo que vai ter uma enorme dificuldade em lidar. É assim lançado o plot de mais um livro desta autora que promete intensidade e um dilema inteligentemente delineado - dá vontade de devorar só de ler a sinopse.




Depois trago autoras em língua portuguesa.
De Helena Sacadura Cabral, escolhi “Caminhos do Coração”, um livro que nos fala de viagens da sua vida e, com a mestria que lhe conhecemos, de caminho vai contando as histórias que as acompanham.





Por fim, não quero deixar de falar da saudosa Rosa Lobato Faria, um ano após a sua partida, surge “O Vento Suão” este romance conta com um posfácio de Eugénio Lisboa que tem como título “Um prazer interrompido” e não posso deixar de ler este pequeno excerto.




«Quando faleceu, a 2 de fevereiro de 2010, Rosa Lobato de Faria deixou inacabado este Vento Suão. Pôs-se então a hipótese de pedir a um(a) autor(a) das suas relações que imaginasse um desenvolvimento para a história que a morte não deixara chegar ao fim e terminasse o livro inacabado. Depressa se concluiu, no entanto, que tal não era a melhor solução – primeiro, porque não se tinha a certeza de que a autora aprovasse essa inclusão de uma voz alheia no interior do seu próprio fluir narrativo; depois, porque, apesar de inacabado, o romance tinha o desenvolvimento suficiente para se deixar ler como um todo com sentido. Aqui fica, pois, este Vento Suão tal e qual como Rosa Lobato de Faria o deixou. E como derradeira homenagem a uma escritora cuja obra teve como eixos fundamentais “a força da vida, o conhecimento profundo da realidade e do meio em que se agitam os seus fantoches ficcionais, o domínio das minúcias, o fôlego narrativo, a irrupção imparável de um vento negro de violência que impõe uma aura de tragédia intemporal ao que parece quase inócuo”. [Eugénio Lisboa]»


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